No melhor estilo HC Californiano !!
O Malvina surgiu em meados de 2003, na cidade de Nova Friburgo, interior do Rio de Janeiro, formada originalmente por quarto adolescentes musicalmente incipientes, que ainda cursavam o ensino fundamental quando resolveram se unir pelo punk rock. Ao longo desses anos, houve alterações na formação, que sem dúvida, marcaram muito a história da banda.
O progresso significativo no quesito musicalidade deve-se ao amadurecimento natural das composições e ao empenho na experimentação da mescla do punk e do hardcore com elementos do progressivo. A sonoridade resultante começou a despertar interesses e logo se consolidou um público fiel da banda, além de ter proporcionado conquistas como a marca de primeiro lugar por alguns dias no Top 30 das bandas mais acessadas no famoso, porém já extinto, site de divulgação, o Democlub, além de premiações em festivais como no festival Municipal de Nova Friburgo em 2006. Nesse percurso, a banda leva na bagagem 3 EP’s, 1 single virtual, diversos shows pelo estado do Rio, passagens por Minas Gerais e São Paulo.
2010 é o ano de lançamento do primeiro álbum, o "Claustro". Dividido entre o inglês e o português, as composições tem em sua maioria como alvo principal a cena musical brasileira e a supressão da arte verdadeira pelo vazio e o banal. O próprio título do disco é uma clara menção bilíngüe a claustrofobia, reação desencadeada por essa supressão mercadológica. Também são abordadas questões da essência do ser humano, tudo, meio ao ritmo frenético, melodias marcantes e enérgicas.
Após 7 anos, o Malvina registra seu primeiro álbum, respira e olha pra frente como sendo este, o primeiro passo dado na longa caminhada pelas trilhas espinhosas do underground. A arte verdadeira, como forma de expressão é o que alimenta a banda e energia não faltará para prosseguir.
"Depois do silêncio, aquilo que mais aproximadamente exprime o inexprimível é a música."
Pode-se extrair das palavras de Aldous Huxley, a síntese do sentido da importância da música na vida do ser humano.
Um mundo onde os ouvidos alheios são dominados por músicas insípidas e pré-formuladas nos faz refletir sobre o que resta da essência do ser humano nos campos da sensibilidade, senso crítico e complexidade. Em suma, somam-se os "somas" que assumem esse "samba".
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